terça-feira, 25 de maio de 2010

Derradeira piedade


Alheia natureza a sofrer.
Quebrado, machucado, rompido...
Um reencontro... Transpareceu...
Clownescos sorrisos doces...
Revelou-se eu ator o eu amor !
Longo ardor, dor por não ter rancor.
Ao lado alguém chora o leite derramado ...
que em si ... derramou.
Sofro uma dor que não tenho,
Anoiteceu em meu ser.
Meus olhos não são teus, teus lábios não são meus.
Acasos de ligações, verdades que não quero aceitar;
Meus atos distorcem minhas razões.
Razões não combinam com desejos
Desejos não concretizam com apegos.
Cabe a mim a calma.
Paz na alma.

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